O futuro transumanista: o papel do estado diante do impacto tecnológico e sociocultural
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17979169Palavras-chave:
Estado, sociedade, tecnociência, transumanismoResumo
O transumanismo é um movimento filosófico e cultural internacional que teve início em meados do século XX. Concentra-se no aprimoramento das capacidades humanas, tanto físicas quanto mentais, com o objetivo de eliminar, entre outras coisas, limitações físicas e cognitivas por meio do uso da tecnociência. Este ensaio analisa o impacto tecnológico e sociocultural que a aplicação dos ideais transumanistas pode ter nas sociedades e o papel do Estado em seu processo evolutivo. Foi desenvolvido sob uma abordagem qualitativa que partiu da revisão analítica e crítica de diversas fontes bibliográficas e posicionamentos acadêmicos desde seus primórdios até o presente, levando em consideração autores como Bostrom (2014), que desenvolveu um movimento denominado "Transumanismo Social", herdado do pensamento de Huxley (1957). Conclui-se que, embora seja verdade que o transumanismo possa ter efeitos positivos, desenvolvendo seres humanos mais inteligentes, a dependência da tecnologia o torna inacessível a uma grande porcentagem da população, com efeitos catastróficos para as sociedades; Portanto, o Estado deve ser o garantidor desses avanços tecnológicos, deve educar e conscientizar a população por meio de regulamentações e controles éticos e legais, protegendo os direitos humanos, eliminando a discriminação para evitar desigualdades e avaliando possíveis riscos aos cidadãos. Além disso, o transumanismo representa um grande desafio para a nossa compreensão do humano, por isso é essencial considerar as implicações éticas e sociais sobre o tipo de sociedade que queremos construir em um futuro próximo.
Downloads
Referências
Bostrom, N. (2014). Superinteligencia, Caminos, Peligros, Estrategias. Teell Editorial. Madrid, España.
Bostrom, N. y Savalescu, J. (2017). Mejoramiento Continuo. Teell Editorial. España.
British Broadcasting Corporation. BBC (2024). Reino Unido.
Crutzen, P. (2000). Global Change Newsletter. Editorial International Geosphere-Biosphere Programme. Estocolmo,Suecia
Diéguez, A. (2021). Transhumanismo. La Búsqueda Tecnológica del Mejoramiento Humano. Editorial Herder, Barcelona, España.
Fukuyama, F. (2006). El fin del Hombre. Consecuencias de la Revolución Biotecnológica. Ediciones B. Barcelona , España.
Habermas, J. (2003). The Future of Human Nature. Editorial Polity Press. Reino Unido
Harari, Y. (2016). Homo Deus. A brief History of Tomorrow. Edit. Debate.Madrid, España.
Hughes, J. (2004). Citizen Cyborg: Why Democratic Societies Must Respond to the Redeesigned Humans of the future. Editorial Westview Press. USA.
Huxley, J. (1957). Transhumanismo. Editorial Chatto. Londres, Inglaterra.
Istvan (2010). The Transhumanist Wager. Edit. Futurity Imagine Media LLC. EE.UU.
Kurzwell, R. (2012). La Singularidad está Cerca. Cuando los Humanos Transcendamos la Biología. Editorial Lola Books. Berlín, Alemania.
López, S. y Maldonado,C.(2021). Dos formas de entender la Vulnerabilidad: Transhumanismo de Bostrom y Antropología centrada en la Persona. Cuadernos de Bioética. España.
Moore, M. (2004). The Proactionary Principle. Ed. Wiley-Blackwell. Reino Unido Organización de las Naciones Unidas (ONU). Agenda 2030.
Pearce, D. (1995). The Hedonist Imperative. Manifiesto en línea. Reino Unido.
Savulescu, J. (2012). Decisiones Peligrosas? Una Bioética Desafiante. Editorial Tecnos. Madrid, España.
Toffler, A. (1972). El “Shock” del Futuro. Egregius Ediciones. España.
Vásquez, M. (2022).El Reto del Pensamiento: Ensayos sobre Filosofía y Sociedad. Disponible https://philarchive.org/archive/CABERD-2 [Consultado: 12, Octubre, 2025].
Publicado
Como Citar
Edição
Seção

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Derechos del/de autor/es a partir del año de publicación
Esta obra está bajo la licencia:
Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Las opiniones expresadas por los autores no necesariamente reflejan la postura del editor de la publicación ni de la UCLA. Se autoriza la reproducción total o parcial de los textos aquí publicados, siempre y cuando se cite la fuente completa y la dirección electrónica de esta revista. Los autores(as) tienen el derecho de utilizar sus artículos para cualquier propósito siempre y cuando se realice sin fines de lucro. Los autores(as) pueden publicar en internet o cualquier otro medio la versión final aprobada de su trabajo, luego que esta ha sido publicada en esta revista.
