Incontinente Pigmentar. Sobre um caso clínico
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14739788Palavras-chave:
displasia neuroectodérmica, genodermatose ligada ao cromossomo x, incontinência pigmentar, nevo pigmentar sistemáticoResumo
Incontinência pigmentar (IP) é uma genodermatose rara (0,7 por 100.000 nascimentos). Caracteriza-se por apresentar acometimento multissistêmico com fenótipo variável. As manifestações clínicas mais frequentes são dermatológicas, neurológicas, oftálmicas e odontológicas. As alterações cutâneas características desta entidade aparecem precocemente, seguindo um padrão característico das linhas de Blaschko. São definidas quatro fases de aparecimento sequencial: fase vesicular, verrucosa, fase de hiperpigmentação e fase de hipopigmentação. O envolvimento extracutâneo define o prognóstico funcional e causa sequelas irreversíveis que determinam a gravidade da doença. IP é uma doença hereditária dominante ligada ao cromossomo X causada por uma mutação no gene NEMO. Apresenta-se o caso de uma criança do sexo feminino de 1 mês e 26 dias de idade com consentimento prévio informado. Um achado incidental mostrou lesões cutâneas hipercrômicas acastanhadas a partir do 23º dia de vida. As lesões cutâneas eram vesículas agrupadas com distribuição linear no dedo anular direito e esquerdo. dedo médio, ambos os joelhos e maléolo externo direito, que ao longo de um período de duas semanas evoluíram para lesões marrons e verrucosas, deixando manchas hipercrômicas que seguem as linhas de Blaschko. O diagnóstico clínico é feito usando 2 critérios principais: erupção cutânea neonatal típica e hiperpigmentação seguindo linhas de Blaschko, 2 critérios menores: estrabismo e alopecia; e está no 3º estágio hiperpigmentado da incontinência pigmentar. A biópsia foi adiada devido à idade do paciente e à falta de consentimento dos pais.
Downloads
Referências
Ferrández D; Cervantes E. Incontinencia pigmenti: una entidad a recordar. Acta Pediatría Española. (2020); 78(3-4): e151-e153. Recuperado en: https://www.actapediatrica.com/index.php/secciones/notas-clinicas/download/2052_67e09c1462cf267de1e22aa692dcd373
Martínez, A; García, A. Incontinentia pigmenti: genodermatosis multisistémica. Servicio de Dermatología, Instituto Nacional de Pediatría. (2020); vol.77 7:1-6 Recuperado en: https://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S1665-11462020000300112&script=sci_arttext
Cammarata, F; Fusco, F; Ursini, M.V. Incontinencia Pigmenti. Actas Dermo-Sifiliográficas (2019); vol.110 6:1-5. Recuperado en: https://www.actasdermo.org/es-incontinencia-pigmenti-articulo-S0001731018304903
Ocaña, S; Del Boz, J; Vera, A. Incontinencia pigmenti. Estudio descriptivo de la experiencia en dos centros hospitalarios. (2019); vol.92 3-12. Recuperado en: https://www.analesdepediatria.org/es-incontinencia-pigmenti-estudio-descriptivo-experiencia-articulo-S1695403319301705
Robaina, G; Toledo, L; Riesgo, S; Robaina, M. Diagnóstico clínico de la incontinencia pigmentaria en dos neonatos con lesiones cutaneas vesiculo-pustulosas. Revista Cubana de Pediatría (2021); vol93 (2). Recuperado en: https://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75312021000100015#:~:text=La%20incontinencia%20pigmentaria%20es%20un,eosinofilia%20en%20muestra%20de%20sangre
Leonor, M; Orellana, I; Vargas, X; Salazar, R. Incontinencia Pigmenti en madre e hija. Relato de caso clínico. Rev chilena de Pediatría (2011); 82 (3): 225-230. Recuperado en: http://dx.doi.org/10.4067/S0370-41062011000300008/Motheranddaughterincontinentiapigmenti.Casereport.
Contreras K, Ventura A, Espinoza P. Incontinencia pigmentaria. Reporte de Casos. Anales de Facultad de Medicina. (2022); 83(3):239-45. Recuperado en:,http://www.scielo.org.pe/pdf/afm/v83n3/1025-5583-afm-83-03-00239.pdf
Belocopitow, M; Villani, M; Incontinencia Pigmenti. Progresión clínica y diagnóstico de un caso. Revista Argentina de Dermatología. (2024) vol.105. Recuperado en: https://rad-online.org.ar/2024/05/03/incontinencia-pigmenti-progresion-clinica-y-diagnostico-de-un-caso/
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Derechos del/de autor/es a partir del año de publicación
Esta obra está bajo la licencia:
Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Las opiniones expresadas por los autores no necesariamente reflejan la postura del editor de la publicación ni de la UCLA. Se autoriza la reproducción total o parcial de los textos aquí publicados, siempre y cuando se cite la fuente completa y la dirección electrónica de esta revista. Los autores(as) tienen el derecho de utilizar sus artículos para cualquier propósito siempre y cuando se realice sin fines de lucro. Los autores(as) pueden publicar en internet o cualquier otro medio la versión final aprobada de su trabajo, luego que esta ha sido publicada en esta revista.